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E agora, Selim, "O Esplendor" .
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" No esplendor do meio-dia...
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...e na noite,
ao escurecer...
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...o teu Senhor não te abandonou...
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...e não foi ofendido.
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E assim, o futuro será certamente
melhor para ti do que o passado."
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" E no fim, o teu Senhor
será generoso para contigo...
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...e tu ficarás satisfeito."
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Então?
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Sim, coronel?
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-Preciso de uma decisão.
-Deseja que eu recue para Yenbo.
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Bom, aqui não
está a fazer grande coisa.
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Desculpe se volto a repetir,
mas não podemos abastecê-lo aqui.
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Poderia fazê-lo,
passando por Aqaba.
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Por Aqaba?
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Se conseguir conquistar Aqaba, claro
que podemos abastecê-lo por lá.
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-Mas não consegue.
-Consegue o senhor.
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O quê, com a Armada?
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Os turcos têm armas
de guerra em Aqaba.
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Imagina o que isso representa?
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Sim, coronel, imagino.
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Não conte com isso, senhor. A
Armada tem outras coisas a fazer.
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Pois tem.
Proteger o Canal do Suez.
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O único sector essencial de toda
a frente é e só pode ser o Canal.
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O senhor consegue, certamente,
estar ciente disso.
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Sei que o Canal é essencial
para os interesses ingleses.
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Para nós,
tem pouca importância.
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Devo pedir-lhe que não fale assim,
senhor.
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Os interesses árabes e ingleses
são exactamente os mesmos.
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Possivelmente.
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Francamente, senhor,
que ingratidão!
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Recuem para Yenbo,
e ceder-vos-emos equipamento.
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Armas, conselhos,
instrução militar, tudo.
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-Canhões?
-Espingarda moderna para cada um.
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Não! Canhões! Artilharia!
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Canhões como os dos turcos,
em Medina.
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Sim, arranje-nos canhões
e fique com a instrução militar.
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Os seus homens precisam bem mais
de instrução que de canhões.
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Os ingleses querem ensinar
os beduínos a combater?
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Ensiná-los-emos a combater
um exército mecanizado e moderno!