A Shot in the Dark
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E a minha casa.
Estive muitas vezes nesse armario.

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- Porquê?
- Da ultima vez, eram traças.

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Trêças?
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- Traças.
- Pois, trêças.

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A Maria queixava-se de trêças.
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Foi?
Queixava-se de trêças?

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Queixei-me, sim.
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Quer dizer, trêças.
Daquelas que voam. Claro.

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Mas o que näo compreendo é que,
numa casa deste tamanho,

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o problema das trêças é
comunicado a M. Ballon,

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e näo a um empregado ou a
um exterminador de trêças local.

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Mas, deixemos isso,
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e continuemos a concentrar-nos
noutro tipo de exterminador local.

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212, 213, 214...
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Maria Gambrelli,
embora agora perceba que fez mal,

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näo é o tipo de mulher que tem um caso
com um homem e depois o denuncia.

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Näo podemos condena-la por näo
crer que esse homem seja um assassino.

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Mas ele näo era apenas um assassino.
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Era um malandro sem principios
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que preferia ver a Maria na guilhotina
que perdê-la para outro homem.

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Estava escondido no armario quando
ela entrou no quarto com o espanhol.

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Matou o espanhol
e pôs a arma na mäo de Maria.

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- Näo sabe o que diz.
- Benjamin. Cale-se.

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- Tem alguma coisa a dizer, M. Ballon ?
- Näo tem nada a dizer.

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Mas ela tem.
Por que näo lhe pergunta?

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Atrevida!
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- Andou a dormir com o meu marido.
- Mentirosa.


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