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Meu sonho de todos os sonhos,
meu Henry belo, adorável e oriental.
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Como posso provar-te que sou tua?
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O que é que eu vou fazer?
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- Isso é a sério?
- Não sei o que mais possa ser.
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Não consigo comer, dormir,
pensar em mais nada.
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No dia seguinte fui à loja comprar
os seus únicos dois discos.
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São os únicos, pobre querido.
Tenho estado a ouvi-los desde então.
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Vais-lhe dizer?
Ele tem de saber.
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- Não me atrevo.
- Porque não?
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Não és nenhuma criança.
Somos quase adolescentes.
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Aposto que o Sr. Orient se sentiria
orgulhoso de saber que o amas.
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Ir ter com ele e dizer-lhe pessoalmente?
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Tens de o fazer.
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- O que é que estás a fazer?
- É a coisa mais importante do mundo.
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- Mas tem de ser um segredo.
- Tem de ser.
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Fazemos um pacto. Juramos nunca
trairmos o nosso segredo.
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E teremos uma linguagem secreta.
A linguagem dele.
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- A misteriosa linguagem do Oriente.
- É isso, ó misteriosa Flor de Cerejeira.
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- Temos de fazer sangue?
- Isso é que lhe dá a importância.
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Quer dizer que nos ajudaremos a vida
inteira, especialmente no amor.
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Eu ajudo-te e tu ajudar-me-ás mais tarde,
quando eu encontrar o verdadeiro amor.
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Agora pica o teu. Cuidado, que dói.
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Agora juntamo-los assim.
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E fazemos um juramento solene.
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Juro solenemente...
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que...