Campanadas a medianoche
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:34:02
Silêncio, taberneira! Que és meu
filho, tenho em parte...

:34:07
a palavra de tua mãe, e em parte
minha própria opinião,...

:34:11
mas minha garantia é essa piscada
constante de teu olho...

:34:13
e uma estúpida caída de teu
lábio inferior.

:34:19
Por que, sendo meu filho, te
fazes apontar com o dedo?

:34:26
Há algo que tenha
ouvido falar,...

:34:29
o breu suja tanto quanto
a companhia que tem.

:34:34
Mas sei de um homem de bem
que viu em tua companhia,...

:34:41
- mas não sei como se chama.
- Que tipo de homem...?

:34:46
Um homem de formosa presença,
corpulento, de aspecto alegre,...

:34:51
olhar gracioso e atitude nobre.
:34:55
Deve ter uns 50 anos, talvez 60, já
recordo seu nome, chama-se...

:35:02
Falstaff.
:35:04
Se fosse um libertino seria para
mim uma decepção,...

:35:08
porque noto a virtude em seus
olhos, conserve-o!

:35:13
- Os demais, ao desterro.
- Assim falaria um rei?

:35:18
Faça meu papel,
eu farei o de meu pai.

:35:23
Destrona-me?
:35:27
- Já ocupo o trono.
- E aquí estou de pé.

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- Onde estavas, Henrique?
- Em Eastcheap, meu nobre senhor.

:35:34
Oh! As queixas que ouço
sobre ti são graves.

:35:38
São falsas.
Bajularei o jovem príncipe.

:35:41
Um espírito maligno domina-te
sob a forma de um velho gordo,...

:35:46
tens por companhia um
tonel humano.

:35:50
Por que te aproxima de uma arca de
ínguas, de uma tina de bestialidade,...

:35:56
de um grosso bárbaro, de um
barril de vinho,...


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