Campanadas a medianoche
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Falstaff.
:35:04
Se fosse um libertino seria para
mim uma decepção,...

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porque noto a virtude em seus
olhos, conserve-o!

:35:13
- Os demais, ao desterro.
- Assim falaria um rei?

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Faça meu papel,
eu farei o de meu pai.

:35:23
Destrona-me?
:35:27
- Já ocupo o trono.
- E aquí estou de pé.

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- Onde estavas, Henrique?
- Em Eastcheap, meu nobre senhor.

:35:34
Oh! As queixas que ouço
sobre ti são graves.

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São falsas.
Bajularei o jovem príncipe.

:35:41
Um espírito maligno domina-te
sob a forma de um velho gordo,...

:35:46
tens por companhia um
tonel humano.

:35:50
Por que te aproxima de uma arca de
ínguas, de uma tina de bestialidade,...

:35:56
de um grosso bárbaro, de um
barril de vinho,...

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de uma barriga inflada, de um pardo
boi sem ossos,...

:36:05
de um reverendo desviado, de um
pai rufião, uma velha vaidade?

:36:12
Para que serves?
Para provar vinho e bebê-lo!

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Para que és útil? Para destrinchar
um capão e devorá-lo.

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Em que tens habilidades?
Em astúcias.

:36:23
Em que és astuto? Em picardias.
Em que és pícaro? Em tudo.

:36:27
Em que és estimável?
Em nada.

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Que homem é esse, senhor?
:36:37
Um canalha abominável,
corruptor da juventude!

:36:41
Falstaff!
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Essa velha cabra de Satanás!
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- Sei quem és, senhor.
- Não duvido.

:36:51
Mas dizer que seus vícios
geram os meus, não é certo.

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Que és velho é inegável, a prova
são seus cabelos brancos,...


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