Campanadas a medianoche
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1:25:11
Quantos de meus humildes súditos
dormem agora?

1:25:20
Ó, amável sono! Suave ama-de-leite
da Natureza,...

1:25:27
que espanto te causou, que
não queres fechar minhas...

1:25:32
pálpebras e embeber meus sentidos
no esquecimento?

1:25:37
Por que, ó, sono, descansas em
manjedouras flamejantes...

1:25:42
sobre incômodos jargões, adormecido
pelo zumbir de mil insetos noturnos,...

1:25:49
em vez das perfumadas moradas
dos grandes,...

1:25:53
sob doses de luxuosa pompa,
acalentado por doces melodias?

1:26:01
Ó, insensível Deus! Por que repousas
com o miserável, sobre leitos...

1:26:08
repugnantes e abandonas a cama real
como se fosse o sentinela do alarme?

1:26:16
Vai até os altos mastros para
fechar os olhos do grumete,...

1:26:21
e balançar vossa cabeça no berço
como ondas imperiais,...

1:26:26
e com a visita do vento, que
impulsiona as ondas até o topo...

1:26:31
e as suspendem com gritos
ensurdecedores em esconderijos...

1:26:36
incertos que com o tumulto
despertam a própria morte?

1:26:43
Podes, ó, parcial sono,...
1:26:48
dar teu repouso em hora tão rude,
ao grumete encharcado,...

1:26:55
e na noite mais serena
e tranqüila,...


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