:47:03
Tenho muito a dizer-te,
mas primeiro preciso de respostas.
:47:09
- Há estranhos na cidade?
- Não. Se houvesse, eu saberia.
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E terias reparado num assim.
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Trigueiro, cicatriz na cara esguia
e um olho de vidro.
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- Nelse McLeod.
- Nelse? Já ouvi falar dele.
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Deve ter
quatro ou cinco homens com ele.
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- Ainda não chegou.
- Bom.
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Pelo menos,
chegámos cá primeiro.
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Agora, quanto ao J. P...
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- Queres a história toda?
- Não a estiques muito.
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Após partires, pouco o vi.
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Aparecia às vezes, para beber algo.
Acho que se sentia só.
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Um dia, chegou uma moça à vila,
desceu do palco e...
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Bem, sabes como ele é gentil...
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Ela devia ter olhos de corça triste
e uma grande conversa. É o tipo dele.
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Sim, ela era má rês.
Tentei avisá-lo, eu e outros.
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O Bull disse-lhe
e ele despachou-o.
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O J.P. descobriu da pior maneira.
Ela fugiu com um caixeiro-viajante.
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Nunca mais esteve sóbrio.
Já foi há uns dois meses.
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Vai ter de se curar, e depressa.
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- Está na cadeia?
- Ainda é xerife, não sei como.
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Damos lá um salto... tens um quarto
para o Mississippi e para mim?
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Claro. Comeste, recentemente?
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- Não.
- Terei algo preparado.
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Estou feliz por cá estares.
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- Não digas a ninguém que nos viste.
- Não.
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- Bem, descobri uma coisa.
- O quê?
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Conhece uma rapariga.
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Alto aí.