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- És uma rapariga!
- Claro que sou uma rapariga!
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Está quieta.
Está quieta, moça.
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Está quieta, ou ficas sem roupas.
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Está bem, está bem. Desisto.
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- Tens a certeza?
- Já disse, não foi?
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- Está bem.
- Como soubeste que estava aqui?
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Vi o cano da arma a sair da janela.
Quem alvejavas?
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O Jason. Estava tanta gente à volta
que não tinha linha de tiro.
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Vais continuar sentado em mim?
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Bem, estou confortável e...
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Disse-te que não fizesses isso.
Pára e põe-te quieta.
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- Como te chamas?
- Joey.
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Josephine MacDonald.
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Bem, anda daí.
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Se és mesmo uma MacDonald, tens
o direito de querer matar o Jason.
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És um daqueles que
o levaram para a cadeia, não és?
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- Sim, sou um deles.
- Reconheci o chapéu.
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- Para que usas essa coisa parva?
- Esquece.
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Porquê?
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Foi-me dado
por um velho feiticeiro Cherokee,
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que me disse que, se o usasse,
não me fariam perguntas tolas.
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- Não foi uma pergunta tola.
- Então, toma lá uma.
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Porque usas o cabelo
como se fosses um cavalo selvagem
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a precisar duma escovadela?
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Não acho que isso...
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Não voltes a fazer isso,
porque eu bato com mais força.
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- Raios te partam!
- Escuta, estou do teu lado.
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Estava enganada.
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Não devia estar a bater-te,
mas a agradecer-te por nos ajudares.