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- Muito bem.
- Que foi?
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- Ele é um patife.
- Eu não diria isso.
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Vi-a a passar-lhe dinheiro
por baixo da mesa.
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- Isso não quer dizer nada.
- Reparaste naquela rapariga?
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Não prestei muita atenção.
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Quando se inclinou,
parecia que se viam os joelhos pelo decote.
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Eu podia dar uma dúzia de explicações,
mas é melhor que conheças a verdadeira.
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- Pertenço á CIA.
- Á CIA?
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- Julguei que eras actor de televisão.
- É o meu disfarce.
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Por isso, se me vires com outra rapariga,
finge que não me conheces,
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ou poderias colocar a tua vida em perigo.
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Não quereria fazer isso.
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Não interessa o que pensamos dele.
É a minha mulher que o ama.
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Ama-o? Não viste
como ela se sentiu humilhada?
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- Que queres que faça quanto a isso?
- Temos de salvá-la daquele homem.
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Ele provavelmente bebeu demais.
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Continuas a defendê-lo.
Enervou-me seres tão amigável com ele.
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O meu respeito por ti
diminui a cada minuto.
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- A festa continua?
- Não para si.
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- Tratou mal a minha mulher e não gostei.
- Era a brincar.
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Nem da forma como tratou a minha
namorada. Quero que saia calmamente...
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e não volte a ver a minha mulher.
Nem os meus filhos.
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Espere lá, pá.
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Se voltar a incomodar a Stephanie,
dou-lhe cabo dos dentes.
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- Teria de voltar a pô-los.
- Saia!
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Acho que o despachei.
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Sabes, nunca te tinha visto tão ameaçador.
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- Foste lindo.
- Não foi nada.
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Porque não vamos para tua casa
onde podemos ficar sós?
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Gostava muito.
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Estou um pouco cansada,
acho que vou para casa. Com licença.
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Vai para casa sozinha? Sem companhia?
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Estou habituada. Obrigada. Boa noite.