:10:03
O senhor padre veio
porque houve uma tempestade... -
:10:06
- Uma grande borrasca, cara senhora-
- Sim, é isso-
:10:09
- Que levou o tecto da pobre capela-
- E verdade! O senhor padre queria... -
:10:16
... - uma pequena ajuda financeira
para as reparações necessárias-
:10:19
É verdade que a solidariedade
dos paroquianos devia revelar-se
:10:22
mas a maioria deles
faz ouvidos de mercador-
:10:24
Eu não tenho problemas em dizer
que acho isso revoltante... -
:10:28
- Não acha?
- Mas com certeza, cara senhora-
:10:31
É louvável interessar-se pelas
misérias distantes e socorrê-las,
:10:35
mas não temos o direito
de ocupar-nos de igual forma
:10:38
daqueles que nos estão
mais próximos?
:10:40
Acho que é um dever sagrado
militar activamente na nossa paróquia-
:10:46
Senhor padre,
se não está interessado posso parar-
:10:48
Mas... - de forma alguma, cara senhora-
:10:50
Há também o patrocínio,
as festas de beneficência,
:10:55
as misérias a socorrer,
:11:00
os doentes-
:11:06
Bichana, ele fez-me caretas... -
:11:16
Tenho dores nos dedinhos-
:11:19
O cacador furtivo!
:11:20
Vai, isso vai fazer-te
mudar de ideias-
:11:22
O meu equipamento
de combate, depressa!
:11:26
E para o tecto
da nossa pobre capela, cara senhora?
:11:29
Não... - sim... - enfim... -
:11:30
- Depois, muito depois-
- Então, até amanhã de manhã-
:11:33
- É isso Depois Por ali
- Desculpe-