:50:02
Pode apostar.
:50:07
- Deixe-me perguntar algo.
- O que acha de Washington?
:50:11
- O quê?
- De Washington. Você gosta?
:50:14
- Emocionante, capital do país...
- Washington! Doris Washington!
:50:21
É muito bom.
Ouça, Doris Washington...
:50:26
- diga-me uma coisa.
- O quê?
:50:27
- Diga-me uma coisa.
- O quê?
:50:30
Não posso deixar
de ter curiosidade em...
:50:35
- Não, esqueça.
- O que é?
:50:37
- Esqueça. Não é da minha conta.
- Direi se não for. Pergunte!
:50:46
- Deve ter tido vários homens.
- Não é da sua conta.
:50:49
- Entendo.
- O quê?
:50:51
- Desculpe, não quis aborrecê-la.
- Acha que isso me aborreceria?
:50:55
- Por que grita?
- Não grito, só falo alto!
:50:59
- Tudo bem.
- Tudo bem nada!
:51:02
Por que foi me perguntar isso?
:51:05
Vamos esquecer isso.
Foi só curiosidade.
:51:08
Que coisa mais peculiar
para ter curiosidade, não?
:51:11
- E se eu lhe perguntasse isso?
- Eu não ficaria tão defensivo.
:51:15
Pois a resposta não seria
muito interessante, certo?
:51:18
- Leva muito para o lado pessoal.
- Levo? Puxa, desculpe.
:51:23
Não quis fazer uma pergunta
pessoal. A que me fez não era!
:51:27
"Conte-me sobre os 6 mil
caras com quem dormiu"!
:51:30
- Mas, Doris, no seu caso...
- No meu caso?
:51:32
- Sou um caso especial, certo.
- Não falei sobre 6 mil caras.
:51:38
Mas foi o que pensou!
:51:43
Certo?
:51:45
- Aonde vai?
- Não é da sua conta!
:51:48
- A verdade incomoda tanto?
- Que verdade?
:51:50
Se quer sabê-la, por que
não faz a pergunta direito?
:51:54
- E qual seria a pergunta?
- Vou lhe dizer qual seria.
:51:56
Queria saber seu lugar na
competição. Sua pontuação.