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Pára, Evelyn!
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Agora, temos de conversar!
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Fiz alguma coisa errada?
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Apenas tento ser sincero contigo, é tudo.
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Antes sê simpático comigo.
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Meu Deus!
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Não compreendo.
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Estás a tentar dizer que já não me amas?
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Nunca disse que te amava.
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Talvez não com palavras, mas...
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há maneiras de dizer as coisas
que nada têm a ver com palavras.
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Lamento que tenhas entendido assim.
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É aquela outra cabra, não é?
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Que queres dizer com isso?
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A fotografia emoldurada
que tens na cómoda.
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-Essa fotografia nada tem a ver contigo.
-O que tem a ver comigo?
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-Nunca te menti.
-Grande coisa. Ele nunca me mentiu.
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O que queres em troca disso?
A Medalha de Honra Militar?
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-Adeus.
-O que devo fazer?
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Sentar-me aqui
com o meu fato de prostituta,
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à espera que o meu amo e senhor telefone?
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-Ninguém te pediu para esperares por algo.
-Não me vais deixar!
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-Larga-me as costas, Evelyn!
-Largar-te as costas?
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É aí que me guardas, não é?
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Tu não és nada!
Nem sequer és bom na cama!
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Apenas senti pena de ti, é tudo!
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Canalha! Seu pobre canalha patético!
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Está lá?
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Desculpa. Não quis dizer aquilo que disse.
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Vemo-nos amanhã?
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Tu não ouves, pois não?
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Deixa-me ir aí.
Só te queria ver e conversar contigo.
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-Não, Evelyn.
-Mas eu amo-te, David. Amo-te.