:35:00
Ponha no nove, a bateria no 10
com outro microfone e pronto.
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- Essa é a segunda vez.
- Pode deixar.
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Assim está bom.
Talvez isso resolva.
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Está muito agitado e muito...
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Quero aquele velho balanço.
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Aquele velho balanço, cara.
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- Cara, beleza?
- O que achou?
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Vou lhe dizer. Você tem
umas músicas estranhas, cara.
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Mas não sei. Não é como você
e Jesse costumavam fazer, cara.
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- Na onda, cara.
- É a mesma coisa...
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que nos diziam nos velhos tempos,
que éramos muito estranhos.
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Não seria ruim sair desse casulo
e tentar algo diferente.
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Eu não sei, cara.
Você me conhece, cara.
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Sou um sujeito simples, cara.
Gosto de coisas simples.
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Você sabe de onde vem o ritmo.
Aquela coisa da Califórnia...
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de viajar na música.
Toque a verdadeira música.
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Sabe, cara.
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Acho que é isso que
move o negócio, não é?
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Quando o Jesse chegar aqui,
você saberá o que fazer.
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Vocês se juntam e conseguem.
Aqui. Vão encontrar o jeito.
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Você conhece o ritmo,
é só trabalhar.
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Amo você, cara.
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Tenho que falar com você.
O Buffalo aprontou uma comigo.
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Fiquei mal. Ele me deu aquela
porcaria e a minha cabeça dói.
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É terrível, cara.
Nada acontece, cara.
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Quero mais da boa, cara.
Quero ficar doidão.
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- Da boa, sabe? Quilo do bom.
- É.
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- Tem certeza que não terá problema?
- Não. Sem problemas.
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- Ótimo. Vou chamar meu empresário.
- Para quê?
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Ele cuida do dinheiro, cara.
É o trabalho dele.
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Não vendo erva para você.
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Não, cara, o negócio...
É o trabalho dele.
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Eu quero um quilo. Um monte.
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- Eu lhe darei um quilo.
- Cara, vou chamá-lo.
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Espere um minuto.
Ei, Sim. Sim!
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- Não quer nem prová-la?
- Fique com os seus 20%, cara.