:11:01
- Quem é?
- O assistente nº 1 do governador.
:11:04
- Ele gosta de macacos?
- Não dá para ver?
:11:09
Detenham-no.
:11:13
Humanos nojentos!
:11:21
Quem disse isso?
:11:24
Eu.
:11:26
Ele é um macaco do meu circo.
:11:29
- Um macaco que fala?
- Não.
:11:32
- Não, impossível. Fui eu quem falou.
- Não parecia a sua voz.
:11:36
Grite humanos nojentos.
:11:38
- Não foi o que eu disse.
- Foi o que ouvi.
:11:41
Olhe meu caro,
grite humanos nojentos.
:11:45
- Humanos nojentos.
- Disse para gritar!
:11:48
Humanos nojentos!
:11:51
- Sim. Podia ser.
- Não creio.
:11:53
Sim. O macaco falou.
:11:55
Não! Eles estão enganados.
:11:57
Reconheço que o meu comportamento
foi imperdoável e lamento.
:12:00
Acho melhor levá-lo à sede
para interrogatório.
:12:04
Guarda!
:12:27
Levem-no.
:12:35
- Armando, perdoa-me.
- Oh, não, não.
:12:38
Falaste por mim.
:12:41
Sinto muito. Estava zangado.
:12:44
Eu tê-los-ia enganado
se não tivesses fugido.
:12:47
Agora eles suspeitam que percebes
tudo o que se disse.
:12:50
- Armando, voltemos ao circo.
- Não.
:12:55
- Não, por favor.
- Não, eles procuram primeiro aí.