Le Charme discret de la bourgeoisie
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1:10:00
Antigamente, talvez.
Pode ter acontecido, como em qualquer lugar.

1:10:04
Mas agora somos uma verdadeira
democracia. Já não existe corrupção.

1:10:09
Com licença.
1:10:17
Julgo que este não é o meu lugar.
1:10:20
- O que é que se passa?
- Nada.

1:10:23
Logo te explico.
Até amanhã.

1:10:37
Excelência!
1:10:42
- Vai-se já embora?
- Não, minha senhora, porquê?

1:10:45
O meu marido gostava
de falar consigo.

1:10:48
Caro amigo,
gostaria de lhe fazer um brinde.

1:10:51
Será um prazer, Coronel.
1:10:59
- À sua saúde!
- À sua!

1:11:05
O seu país tem sido notícia ultimamente,
pelo menos entre nós.

1:11:10
Li que Miranda detém
o record mundial

1:11:14
de número de homicídios
per capita. É verdade?

1:11:16
Não, Coronel, está enganado.
1:11:19
De modo algum. Parece que as pessoas se
matam por qualquer coisa, gratuitamente.

1:11:23
Pelo menos 30 mortos por dia.
1:11:25
Não, Coronel. Julgo que
me está a tentar ofender.

1:11:29
Eu? De modo algum. Eu sei
do que estou a falar.

1:11:33
Li recentemente num
inquérito muito sério.

1:11:37
Vai permitir-me que
ponha em dúvida as suas palavras.

1:11:40
Não, eu repito, eu
do que estou a falar.

1:11:43
Se não fosse seu convidado
pedir-lhe-ia satisfações.

1:11:48
Ignorava que esse costume cavalheiresco
existisse no vosso semi-selvagem país.

1:11:55
Caro senhor. Acabou de insultar
a República de Miranda.

1:11:59
Estou-me a lixar para a
República de Miranda.


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