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Frank, um jogador é um cavalheiro,
e eles jogavam na mesma.
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Olha, Keough,
não tens que me dar satisfações.
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Faz o que quiseres.
Queres chá?
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Não gosto dessa merda.
Vou beber um café.
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O que se passa, Frank?
Por que te preocupas?
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Nós não passamos das marcas.
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Não somos desleixados.
Temos cuidado.
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Nós prendemos os negros e os hispanos.
São estúpidos e desleixados,
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não sabem fazer as coisas.
Estão sempre a mete-nos em sarilhos.
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Mas com os Italianos,
é diferente.
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São homens de palavra.
São de confiança, Frankie.
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- Tens tudo muito bem analisado.
- Podes crer que tenho.
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Vale bem a pena.
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Sabes quanta massa dá, Frankie?
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- Não faço ideia.
- $800 por mês.
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São 800 notas para quando a namorada
apanha a febre das compras. Sem impostos.
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Não tens nada nas primeiras
8 semanas,
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até que os gajos nos
conheçam bem.
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Mas também não perdemos nada,
recebe-se depois quando nos formos embora.
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Frankie, é como um pagamento
de vigilância.
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Pensa nisso.
Se entras ou não.
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Olha p'ra isto.
Estou a tremer.
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Toda a vida quis ser polícia.
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Nunca me vi a fazer outra coisa.
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Lembro-me de uma vez...
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Houve uma discussão qualquer...
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Alguém esfaqueou uma pessoa.
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E...
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Estava cheio de gente à volta.
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Devia ter nove ou dez anos.
Era deste tamanho.
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Fui até lá ver o que se passava.
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Havia uma ambulância,
e com toda aquela gente à volta,
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não conseguia ver.
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Comecei a perguntar
o que se passava.
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Ninguém sabia.