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Onde?
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Em Harvard, Bellevue...
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- John Hopkins. Lugares assim.
- Entendo.
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- É amigo do padre Dyer?
- Isso mesmo.
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- Íntimo?
- Íntimo.
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Ele lhe falou de minha festa?
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Claro que sim.
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Da minha filha?
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Não sabia que tinha filha.
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- Não falou dela?
- Não.
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Não disse o que ela fez?
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Não falou dela.
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Padres sabem guardar segredos.
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Depende.
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- De quê?
- Do padre.
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Quero dizer, se uma pessoa...
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um assassino, um criminoso...
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alguém assim lhe pedisse ajuda,
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teria de denunciá-lo?
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Se viesse pedir conselho, creio que não.
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- Não?
- Não.
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Mas tentaria convencê-lo a se entregar.
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E, como se faz
para conseguir um exorcismo?
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Como disse?
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Se uma pessoa está possuída
pelo demônio ou algo assim...
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como se consegue um exorcismo?
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Coloca-se na máquina do tempo...
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e volta-se ao século XVI.
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Não entendo.
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Essas coisas não existem mais.
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Desde quando?
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Desde que sabemos a respeito da paranóia,
da esquizofrenia...
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do que aprendi em Harvard.
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Desde que sou jesuíta...
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jamais conheci padre
que tenha feito exorcismo. Nenhum.
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Bem...
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acontece que uma pessoa
muito próxima a mim talvez...