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Estes. Parecem um casal muito feliz.
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- São?
- Somos.
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E qual é a causa disso?
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Eu sou muito superficial e oca,
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não tenho ideias
e nada de interessante para dizer.
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- E eu sou igualzinho.
- Estou a ver. É muito interessante.
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E portanto, resulta bem.
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Muito obrigado pelas vossas palavras.
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Já em miúdo, caia sempre pelas miúdas
que não devia. É esse o meu problema.
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A minha mãe levou-me a ver a Branca de
Neve. Todos se apaixonaram por ela.
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Eu fiquei louco com a Bruxa Má.
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- Já não nos divertimos os dois.
- Como é que podes dizer isso?
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Estás sempre a querer fazer-me
aprender coisas.
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Deve ser o periodo.
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Não tenho periodo!
Sou um desenho animado!
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Não posso estar chateada?
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Max, esquece a Annie. Conheço montes
de mulheres com quem podes andar.
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Não quero andar com mais ninguém.
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Tenho a rapariga que te convém. Vais
adorar. É jornalista da Rolling Stone.
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Acho que há mais gente para ver o
Maharishi do que houve para o Dylan.
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Fiz a cobertura do concerto do Dylan,
foi arrepiante.
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Especialmente quando ele canta:
"Ela aceita como uma mulher",
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"E faz amor como uma mulher,
Faz, sim, senhor."
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"E sofre como uma mulher."
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"Mas chora como uma menina pequena."
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Depois disso, o evento mais carismático
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foi os anos do Mick,
no Madison Square Garden.
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- Bestial. Mesmo bestial.
- Apanhaste o Dylan?
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Eu? Não, não pude vir.
O meu guaxinim tinha hepatite.
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Tens um guaxinim?
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Uns quantos.
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A única palavra para isto
é transplendido.
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É transplendido.
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Estava a pensar noutra palavra.
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Ele é Deus. Este homem é Deus.
Tem milhões de adeptos
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capazes de vir de rastos do fim do mundo
para lhe beijarem a fimbria do manto.
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Deve ser uma fimbria enormissima.
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Sou da Ordem da Rosa-Cruz.
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Não me dou bem com religiões que
anunciam na Popular Mechanics.