:55:01
Fui eu que telefonei!
:55:04
E mais: Vou escrever para o trabalho
do seu filho.
:55:09
Será castigado!
:55:12
Você é a tal especialista
de psiquiatria
:55:15
que trabalha na panificação?
:55:18
- Sou! E depois?
- Que o trabalho lhe faça proveito.
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E a residência.
:55:22
Já vivi o que bastasse
em casas comunais.
:55:24
- Além disso, os tempos são outros.
- Os tempos são sempre os mesmos!
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De resto, somos quatro a viver
em duas assoalhadas.
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Só nos faltava agora você
mais o seu filho!
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Eu não quero nada.
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Juro nunca lhe pedir seja o que for.
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A única coisa que posso fazer é isto...
:55:51
Obrigada, não ganho mal...
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Como queira.
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Porque hás-de educar sozinha o filho?
:56:14
Não haverá nenhum filho.
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Atrapalhado, paizinho?
Pega na tua filha.
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Que fazes parado? Despacha-te!
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- Parabéns!
- Obrigado.
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Era bom que a menina passasse o Verão
na casa de campo.
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Até logo.
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Devia ter ido outro buscá-la.
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Daqui a pouco, chega a vez de Tónia.
Vão pensar que tenho um harém.
:56:56
Que alegria! Nasceu-nos uma menina!
Vamos festejar!