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Porque não?
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OIhaste bem para eIa?
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Seria estranho,
se eIa não começasse seduzir-me. . .
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. . .e Iembrem-se
que vai herdar uma fortuna.
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A verdade é que
me convidou a visitá-Ia esta noite. . .
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. . .e irei todas as noites. . .
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. . .e fins-de-semana que queira.
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Ainda te Iixas com
essa mania de garanhão.
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Podia ter matado o marido.
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De mim, nada herda. . .
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. . .taI vez me mate
com um esgotamento.
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Já te espaIhaste antes
e vais fazê-Io outra vez. . .
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. . .mas, cuidado,
que desta vez pode ser grave.
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AquiIo não é
sujeitinha para meias tintas.
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Cuida-te.
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Eu e a Mary Ann deixámos Wheaton
e fomos para Chicago.
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Não sabíamos o que fazíamos.
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Meti-me em sariIhos com a droga.
Anfetaminas.
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Foi mesmo maI.
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Fiz coisas. . .
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. . .que nem imaginas.
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JuIguei que morria.
Rezei para isso.
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Então um homem deitou-me a mão.
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Desintoxiquei-me.
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Pouco pediu em troca.
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Era advogado
e pôs-me a trabaIhar com eIe.
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Lá aprendi como tornar
um testamento nuIo.
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Isso aconteceu-Ihe.
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Nunca recorreria a ti
se soubesse dos teus antecedentes.
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Tive receio de te dizer. . .
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. . .Sabia que não concordarias.
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Mas sou ambiciosa, como tu dizes. . .