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Verdade. Sou o Conde de Money.
De Monet.
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O rei está temporariamente
indisposto.
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Mas viesteis ao sítio certo.
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Por favor.
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Pareceis preocupada,
minha querida.
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Deixai-me ajudar-vos.
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Não vejo como podereis fazê-lo.
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Porque não?
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Decidi trocar a minha virgindade
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pela liberdade do meu pai,
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e submeter-me aos
desejos de luxúria do rei.
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Lascou.
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Esta é a noite mais
triste da minha vida.
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E a mais feliz da minha.
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Perdoe-me.
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Conde?
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Conde de Money!
Conde de Money!
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De Monet. De Monet.
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Desculpe-me.
Viu o Conde?
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Estava aqui há um minuto.
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Vossa majestade,
por favor violente-me.
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Ih, acabei de comer.
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Tome-me,
vossa majestade, tome-me!
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Onde?
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Desflore-me! Humilhe-me!
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Faça-o!
Pimba, pimba, pimba.
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É bom ser o rei.
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Olha, porque é que não saimos,
um jantar, bebemos um vinho,
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vemos uns quadros de nús...
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Para o ambiente, percebes?
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Mas, não percebo.
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Disse, que se o deixasse
fazer o que quisesse comigo,
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deixaria o meu pai
sair da masmorra.
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Ah! Foi isso que eu disse!
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Para todos os efeitos.
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eu sou o rei, certo?
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Deve haver um perdão
na minha secretária.