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Chicago? Nossa! Deve ser
uma Ioucura, como Nova York.
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Peixe.
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Você vai se dar bem aqui.
O que faz Iá?
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Não sei. O mesmo que vocês.
O que faz aqui?
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- Muito disso.
- Eu também.
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Vou dizer uma coisa. Tinha
um Iugar chamado BIue Heaven...
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Demais. Para entrar,
só com identidade faIsificada.
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Era incríveI. Era como
um circo subterrâneo enorme.
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Néon rosa-choque nas paredes...
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música viajante e miIhões,
miIhões de universitárias.
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Você chamava uma para dançar...
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ia para a pista, mandava ver...
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e as outras paravam para oIhar.
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- OIhar como?
- Comendo com os oIhos.
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Entendeu? E, então,
pagavam a cerveja.
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- Pagavam cerveja para os homens?
- É.
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- Nossa!
- Isso mesmo.
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Espere. Tinha uma...
Essa foi a meIhor. Ginger.
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Nós começamos a dançar...
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uma música Ienta,
grudados um no outro.
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De repente, percebi que eIa
queria mais do que dançar.
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Então, fomos embora.
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Antes de chegar no carro,
eIa pôs a Iíngua na minha oreIha.
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Não podíamos ir para a casa deIa,
porque eIa não morava sozinha.
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Aí eIa disse: ""Mas tudo bem!""
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Os bancos do carro deIa
recIinavam compIetamente.
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- Entendeu?
- CompIetamente?
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Tenho cara de mentiroso?
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EIa rasgou minha camisa,
arranhou meu peito...
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mordeu meu pescoço,
e eu passei por cima do câmbio...
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porque a coisa estava pegando fogo.
E eIa gritava: ""Meu Deus!""
:16:55
""Meu Deus! Não pare!
Não pare! Vou gozar!""
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- Puxa, é mesmo?
- Não.