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Entendido?
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Joe.
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Conta a estes gajos sobre a gaja
estar no seguro. Que se passa?
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Conta-lhes como tropeçaste
em tudo isto.
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- Conta-lhes a história.
- Vá lá.
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Seguro da gaja. Gajas seguradas.
Conta-lhes.
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A vida é estranha como a merda,
só isso. Nada de mais.
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Tenho um agente de seguros,
um puto judeu chamado David.
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Impinge seja o que for.
Seja o que for, é só dizer.
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Cães, casa, mulher, vida, tudo.
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Um dia, estou a beber um copo com
os rapazes, aparece com a mulher...
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...uma morena com um belo cu
que trabalha para um joalheiro.
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E ainda anda nos calotes, o gajo.
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Pisco o olhos aos rapazes,
e digo: "Olhem...
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...a matéria mais séria,
em que não estou coberto."
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Responde ele: "O quê, Joe?"
"Pila segurada."
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"Faz-me um seguro de que quando
não funciona, recebo do seguro...
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...e passo-te já um cheque."
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Põe-se a pensar e diz: "Não sei
se o governo considera isto...
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...mas podemos estabelecer
uma política.
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Mas tem de garantir
que está de boa saúde."
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Digo eu: "Deixa-a comigo.
Volta depois e vê se ainda está de pé.
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Se estiver, saberás
que estou com saúde."
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O idiota deixou-a.
Eu comi a gaja.
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E não só: Ela gramou. E diz-me
quando o patrão dela, o joalheiro...
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...está a enviar
pedras para a Holanda...
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...onde guarda o dinheiro,
numa gaveta, no cofre. Tudo.
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Não se pode pedir mais, não?
Excepto, uma melhor.
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Nunca paguei o primeiro prémio
da nova política da pila.