1:00:00
É o meu filho.
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É o meu filho!
É o meu filho!
1:00:11
Meu Deus,
que depressa que mudam.
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Bom, mas é parecido com o meu velho.
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Sim, olha só,
os mesmos olhos.
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E repara, o mesmo orgulho diabólico.
1:00:21
Ei! Ei, ei.
1:00:24
Viste-lhe a pila?
1:00:26
- Vincent.
- O que foi?
1:00:28
- As meninas.
- As meninas!
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Cedo ou tarde terão de saber que a
seguir a mim o chefe da casa é ele.
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Tem tomates, como o papá.
1:00:38
- Ei!
- Dê-mo cá.
1:00:39
Não, não, não.
Eu faço isto. Eu faço isto.
1:00:45
Ei. Não, não, não.
1:00:48
Olha. Ei! Ei!
1:00:54
Deixa o papá mudar-te.
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Vamos, vai tudo correr bem.
1:00:58
Vamos, vamos, vamos!
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Que porra é esta?
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O que é isto? Hã?
O que é aquilo?
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- Olhe!
- Mas o número está certo.
1:01:14
O número certo?
Parto-lhe a porra do pescoço?
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Encontre o meu filho
ou pego fogo ao edifício.
1:01:21
Estou!
1:01:23
Estou.
1:01:24
Queres-te calar?
1:01:25
Não, não. Espere, espere.
Não estou a falar consigo.
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Quem fala?
1:01:32
Não interessa...
Com quem estou a falar?
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Onde estás?
O meu filho, onde está?
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Onde é que achas? Na maternidade.
Nunca de lá saiu.
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Ficou irrequieto
e quis mudar de cama.
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Os outros miúdos tiveram a mesma ideia
e também quiseram mudar.
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E são 30, 40 bebés aos gritos
a saltarem de cama em cama...
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...a trocar de pulseiras, logo
agora temos um problema bestial.
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Seu merdoso, sejas lá quem fores!
Mas que porra...?! Quero o meu filho!