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Vivem na vastidão do Kalahari
em pequenos grupos familiares.
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Uma família de boxímanes pode
encontrar outra em poucos anos.
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Mas, na maior parte do tempo,
vivem em total isolamento...
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alheios ao fato de que há
outras pessoas no mundo.
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No Kalahari, há boxímanes que
desconhecem o homem civilizado.
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Às vezes, ouvem um som
como trovão, mas não há nuvens.
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Supõem que os deuses
comeram demais...
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e que sua barriga
está resmungando.
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Às vezes, chegam a ver prova
da flatulência dos deuses.
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Sua língua tem
uma idiossincrasia própria.
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Parece constituir-se
principalmente de estalos.
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São um povo muito gentil.
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Nunca castigam uma criança,
nem lhe falam asperamente.
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Por isso, as crianças são
muito bem comportadas.
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Seus jogos são graciosos
e imaginativos.
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Quando a família precisa
de carne...
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o caçador mergulha a seta
numa infusão, que é sedativa.
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Ao acertar um cervo, o animal
sente a picada, a seta cai.
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O cervo foge...
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mas logo se sente tonto
e pára de correr.
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Após algum tempo,
ele adormece.
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O caçador se desculpa.
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Explica que sua família
precisa da carne.
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O traço que os torna
realmente diferentes...