:40:02
O que pensa delas?
Então, o que pensa?
:40:08
- Sobre o quê?
- Sobre elas!
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- Essas?
- Sim. Como lhe parecem?
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lguais?
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Não, quero dizer, parecem-lhe bem?
São novas.
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De quem eram antes?
:40:25
De ninguém, tolinho,
mandei-as aumentar.
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- Entendo.
- Custaram-me dois mil dólares.
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Era isto, ou uma nova
serra para o Ed.
:40:37
- Escolheu bem.
- Acha que sim?
:40:39
Eu preferia-as a uma ferramenta
eléctrica.
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- Parece-lhe um peito autêntico?
- Enganava-me bem.
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- Não acha que estão grandes demais?
- Não, não, não.
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- Será o Ed?
- Está a acordar da sesta.
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Vou-me embora
ou sou um homem morto.
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- O marido vem aí e eu parti a tala.
- Ora bolas, outra vez? Veste-te!
:41:07
Sinto muito, mas garanto-lhe
que não vi nada.
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- É o vizinho aqui do lado!
- Estou aqui de férias.
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Desculpe, mas ela incomoda
toda a gente com as maminhas.
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Cala-te, Ed. Só pedi a opinião dele.
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É tão insegura... Ontem, mostrou-as
ao empregado do supermercado.
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Querida, descontrai-te. São lindas.
São belas à vista e ao tacto.
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lmporta-se de apalpar e dizer-lhe
que estão bem? É um favor.
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São tão autênticas que é ridículo.
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Todos gostam. Obrigado, amigo,
fico a dever-lhe um favor.
:41:41
Para que servem os vizinhos?
Tenho de ir para casa.
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Desisti de uma máquina
por causa delas.
:41:47
O Natal não tarda aí.
Dois mil dólares pelo par?
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É um bom negócio.
É um divertimento para a família.
:41:54
- Vou falar nisto à minha mulher.
- Damos-lhe o telefone do médico.