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O Joey Tai vai ao presidente
do Município de Manhattan,
:01:03
a quem ele doa
100.000 dólares ao ano, certo?
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O presidente vai ter com o "mayor."
O "mayor" vem ter comigo.
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E a palavra é, despedimentos.
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É assim que as coisas
se passam, está bem?
:01:17
Nada de escutas ao Joey Tai. E você não
se dirige à Agência de Combate à Droga.
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Dirigir-se a agências externas
não é função sua. É função do Lou.
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E então os turistas mortos, Comissário?
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Calculo que não valham mais
do que uma lata de sardinhas, é?
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Muda de tom tão depressa só porque
aquele nojo tomou chá com o "mayor."
:01:37
Não consegue ligar o Joey Tai com isto.
Você sabe. A ideia é que pare e desista.
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Então e se eu não desistir? O que vai
fazer? Vai suspender-me?
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Que aspecto é que isso terá
nos jornais? Diga-me lá.
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Suspende o polícia
mais condecorado na cidade.
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Cancela uma investigação
sobre a Máfia chinesa.
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Que investigação? Qual Máfia chinesa?
A investigação existe na sua cabeça.
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Que aspecto é que dará? Diga-me lá.
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O seu departamento vai
parecer uma merda, é isso mesmo.
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- Estás a chantagear-me?
- Chame-lhe o que quiser.
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Tenho andado a engolir tretas por aqui
há 10 anos, e estou a ficar sufocado.
:02:13
- Já pensou na sua pensão?
- Que se lixe isso.
:02:15
É isso que está mal neste departamento.
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Estão todos demasiado
preocupados com as suas pensões.
:02:23
Nunca tinha ouvido nada assim.
Isto é uma desgraça do caraças.
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Não. Isto é uma guerra do caraças,
e eu não a vou perder. Esta não.
:02:32
Não por causa da política.
É sempre a merda da política.
:02:35
Isto é uma repetição do Vietname.
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Ninguém quer vencer isto, pois não?
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Ganhar o mais depressa possível,
querem?
:02:45
Você vai de novo à imprensa,
sabe o que está a fazer?
:02:49
Está a apontar-me uma arma à cabeça.
:02:55
É isso que somos. Quatro tipos numa sala
com armas apontadas à cabeça.