Cry Freedom
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:26:00
se conseguem ver-se uma vez por ano,
têm muita sorte.

:26:03
Diz sempre "vocês". Mas está a falar
do governo africânder.

:26:07
Não culpe todos os brancos
pelo apartheid.

:26:16
Quantas criadas tem a viver em sua casa,
Sr. Woods?

:26:19
- Uma, mas não...
- Não embirres com ele.

:26:22
Está aqui para se divertir.
Vá, bebam. À saúde.

:26:32
Não defendo o que foi feito,
ele é que é contra os liberais.

:26:37
Estamos a tentar ir
no sentido da integração.

:26:39
Claro. Querem dar-nos uma educação
um bocadinho melhor,

:26:42
para podermos ter empregos
um bocadinho melhores.

:26:45
- A princípio, talvez, mas...
- Não entro à força na vossa sociedade.

:26:49
Serei como sou, e podem bater-me,
prender-me, ou até matarem-me,

:26:54
mas não serei
o que vocês querem que eu seja.

:26:57
O mais que vocês querem
é deixar que nos sentemos à vossa mesa,

:27:02
usar os talheres de prata e porcelanas,
e se aprendermos a usá-los como vocês,

:27:07
terão a bondade de nos deixar ficar.
:27:10
Queremos limpar a mesa.
:27:14
É uma mesa africana, e sentar-nos-emos
a ela de pleno direito.

:27:19
Lembrem-se, antes de vocês chegarem
nós tínhamos a nossa própria cultura.

:27:26
Muitas aldeias, pequenas.
:27:30
Conhece a nossa língua, Sr. Woods.
:27:33
A palavra que usamos para sobrinho
é "filho do meu irmão".

:27:38
A Tenjy não chama tia à minha mulher,
mas sim "irmã da mãe".

:27:45
Não temos palavras distintas
para os membros da família.

:27:50
Todas começam por
"irmão" e "irmã".

:27:55
Cuidávamos uns dos outros.
:27:58
Resolvemos bem muita coisa
que a vossa sociedade nunca resolveu.


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