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E ainda que tenhamos todo o
direito a estar zangados,
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lembremo-nos que estamos nesta luta
para matar a ideia
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de que uma espécie de homem
é superior a outra espécie de homem.
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E matar esta ideia
não depende do homem branco.
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Temos de deixar de esperar
que ele nos dê as coisas.
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Temos de encher a comunidade negra
com o nosso orgulho próprio.
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Temos de ensinar História Negra
às nossas crianças,
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falar-lhes dos nossos heróis,
da nossa cultura de negros,
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para que não encarem os brancos
julgando que são inferiores.
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Depois enfrentá-lo-emos como ele quiser.
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Pelo conflito, se ele quiser,
mas também de mão estendida,
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dizendo que podemos juntos construir
a África do Sul em que valha a pena viver.
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Uma África do Sul para iguais-
brancos ou negros.
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Tão bela como esta terra é,
tão bela como nós somos.
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Foi esse que discursou.
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Senta-te.
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Sabe que eu não advogo a violência,
De Wet,
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mas não cometa o erro de
me faltar ao respeito.