Cry Freedom
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:43:01
- Obrigado. Que está a beber?
- Estou no uísque.

:43:05
Óptimo. Obrigado por me ter recebido
ao fim de semana.

:43:09
Ora essa.
:43:11
Gosto de ajudar a imprensa
sempre que posso.

:43:14
Queria falar comigo sobre o quê?
:43:19
Sente-se.
:43:21
Obrigado. É sobre o Steve Biko.
:43:26
Biko? Santo Deus,
sei tudo sobre o Steve Biko.

:43:32
Sr. Ministro,
não percebo porque foi banido.

:43:36
Precisa de um líder negro
com quem possa falar.

:43:40
É escusado dizer-lhe que
o país tem problemas específicos.

:43:45
Acha que gosto de banir e de deter
gente sem julgamento prévio?

:43:50
Sou advogado. Para mim, é contra-natura.
:43:55
Venha. Gostava de lhe mostrar
uma coisa, Sr. Woods.

:44:00
Nós, os africânderes,
viemos para cá em 1652.

:44:04
200 anos antes de haver
máquinas fotográficas.

:44:08
E olhe para isto.
O trilho pelo mato.

:44:13
As fazendas.
:44:15
Os campos de concentração da guerra dos
Boers, em que internaram a nossa gente.

:44:21
O trabalho da terra.
:44:24
A construção das cidades.
:44:26
E todas as famílias africânderes
lhe podiam mostrar a mesma coisa.

:44:30
Não colonizámos este país,
construímo-lo.

:44:35
O avô Johannes, um bebedor formidável.
:44:40
Acha que vamos desistir disto tudo?
:44:43
É o que Biko quer.
:44:46
Diz que isto é um país de negros.
:44:48
O que aqui está foi construído tanto com
sangue e suor afrincânder, como negro,

:44:56
e note, eram eles que nos vinham
pedir trabalho.

:44:58
Não obrigávamos ninguém a trabalhar.

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