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Mas vim cá para lhe falar dum
incidente num centro comunitário,
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que Biko tentava pôr de pé.
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O sítio foi destruído, uma noite destas.
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Sei. A minha polícia anda a investigar.
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Foi a sua polícia que o destruíu.
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Porque diz isso?
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Uma testemunha viu
o capitão da polícia de segurança
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e uns homens dele
a vandalizarem o sítio.
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E ele vai testemunhar?
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Tem medo.
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Pensei que seria mais eficaz
se o senhor agisse internamente.
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Sempre afirmou que era contra
os seus agentes praticarem ilegalidades.
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E sou, homessa!
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Prezo muito a sua atitude, Sr. Woods.
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Garanto-lhe que vou tratar do caso.
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Não quero rufiões no meu departamento.
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Não fique espantado.
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Não somos tão monstruosos
como nos pintam.
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Deixa, Evalina, eu vou.
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Sai daí, Charlie.
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- Sr. Donald Woods?
- Charlie.
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Sou o Donald Woods.
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Apresentou uma queixa
ao Ministro da Polícia.
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Sim. Não tem problema.
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- Anda cá, Charlie.
- Que prontidão. Vi-o ontem.
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Tem uma testemunha do alegado crime?
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Tenho. Expliquei ao Sr. Kruger que
não a podia nomear, mas que realmente...
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Denunciou um crime, Sr. Woods,
a lei diz que deve nomear a testemunha.
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- Não deve estar a perceber.
- Tem de nomear a testemunha,
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ou vai para a prisão, até dar o nome.
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É essa a lei.
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Não quero ter de me queixar
ao Sr. Kruger de dois...
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Queixe-se a quem quiser.