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Não haverá nenhum negócio e estás a matá-la!
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Mas se não pode haver nenhum negócio,
então encontramo-nos num impasse.
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Parece que sim.
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Não posso competir contigo fisicamente.
E não podes combater o meu cérebro.
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És assim tão esperto?
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Deixa-me colocar a questão assim: já ouviste
falar de Platão, Aristóteles, Sócrates?
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Sim.
- Imbecis.
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A sério? Nesse caso,
desafio-te a uma batalha de inteligência.
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Pela princesa?
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Até à morte?
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Aceito!
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Ainda bem. Deita lá o vinho.
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Inala isto, mas não muito.
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Não cheiro nada.
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O que não consegues cheirar
tem o nome de pó iocano.
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Não tem cheiro, nem sabor,
dissolve-se intantaneamente em líquido...
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... e é conhecido por ser um dos
venenos mais poderosos do mundo.
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Muito bem: onde está o veneno?
A batalha de inteligência começou.
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Acaba quando decidires
e ambos bebermos...
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... e aí iremos ver quem tem razão
e quem está morto.
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Mas é tão simples.
Tudo o que tenho de fazer é descobrir...
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... o que sei sobre ti.
És o tipo de homem...
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... que coloca o veneno
na sua própria taça ou na do seu inimigo?
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Agora, um homem esperto colocaria o veneno
na sua própria taça...
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... porque ele sabe que só um
estúpido escolheria a taça concedida.
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Não sou um estúpido...
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... portanto posso seguramente
não escolher o vinho à tua frente.