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Com olhos como o mar depois de uma tempestade.
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No mar alto,
o vosso barco atacou...
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... e como o Infame pirata Roberts
nunca faz prisioneiros.
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Não posso abrir excepções.
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Quero dizer, uma vez que se deixe alguém vivo,
irão concluir que ficou bonzinho...
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... e aí as pessoas começam a desobedecer, e
depois é só trabalho, trabalho, trabalho, sempre.
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Troçais da minha dor!
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A vida é dor, Majestade.
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Se alguém disser o contrário
está a vender qualquer coisa.
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Eu lembro-me desse rapaz do campo,
acho eu.
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Faz quantos,
cinco anos?
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Perturba-lhe ouvir?
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Nada que possa dizer irá chatear-me.
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Ele morreu bem,
isso talvez a agrade.
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Nada de subornos ou choramingos.
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Ele apenas disse:
"Por favor."
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"Por favor, tenho de viver."
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Foi o "por favor"
que me ficou na cabeça.
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Perguntei-lhe o que era de tão importante para ele.
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Verdadeiro amor, respondeu ele.
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E depois falou de uma rapariga
de grande beleza e lealdade.
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Posso concluir de que falava de vós.
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Deveria de agradecer-me por tê-lo destruído antes
que ele descobrisse o que você é na realidade.
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E o que sou eu?
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Lealdade disse ele, senhora.
A sua resistente lealdade.
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Seja sincera. Quando descobriu que ele foi-se,
ficou noiva do príncipe nessa mesma hora...
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... ou esperou uma semana inteira
por respeito pelo falecimento?
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Já trouçou comigo,
não o faça outra vez!
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Eu morri naquele dia!
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Podeis morrer também,
não me interesso!
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Como... quiser...
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Oh, meu querido Westley!
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Que fiz eu?