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Dá-me... dá a bola!
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Está bem. Mas vamos repetir.
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- Não tinha nada que me bater.
- Eu sei.
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Tem medo de ti.
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- Não jogas o jogo dele.
- Tentei jogar e ele bateu-me.
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Se ele tem medo de mim,
porque me bateu?
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Bateu-te porque tem medo de ti.
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- Não percebo.
- Ele é mesmo assim.
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Para ele, tudo é uma luta.
E todos são inimigos dele.
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Isto não é um emprego,
para ele é uma guerra.
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Então porque é que tu és tão simpática?
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O quê?
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Trabalhas tanto como ele e não és assim.
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Não me conheces bem.
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Conheço, pois.
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És uma das pessoas mais simpáticas
que já conheci.
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Como é que consegues?
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- O que é isto?
- Champô, lâminas, pasta de dentes,
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- 2 gravatas e 1 cassette de exercícios.
- Susan...
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E quero as minhas chaves.
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Claro.
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São só uns arranhöes.
Passa depressa.
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- Não tem nada a ver com ele.
- É só um elo na cadeia!
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Primeiro o Tom Caulfield,
depois o Henlin, o Golding, depois eu.