:16:01
Tenente Drebin,
Esquadrão de Polícia.
:16:05
Eu lembro-me de si. Que é que quer?
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Quero-lhe fazer umas perguntas.
Conhece esta cara?
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Não sei.
Não tenho lá grande memória.
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A sério?
Talvez isto lha refresque.
:16:17
- Ainda não me lembro.
- E isto?
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Já me lembro. Que quer saber?
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- Não lhe posso dizer.
- Talvez isto ajude.
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- Acho que não lhe devo dizer.
- Ainda acha que não?
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- É o Nordberg, é bófia.
- Não, era passador de cavalo.
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- O quê?
- Era sujo!
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Pulha! Devia prender-te já!
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Trabalhava na Armadora Ludwig.
Ele fazia contrabando.
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- E você com isso?
- Porque é que te hei-de dizer?
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- Talvez isto ajude.
- Não te devia dizer.
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Empreste aí 20 notas. E agora?
:16:49
Vou ao escritório do Ludwig.
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Vou descobrir
se estás a dizer a verdade.
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O Vincent Ludwig era presidente
duma das maiores empresas da cidade.
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Um empresário respeitado
e um chefe da comunidade.
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A presidente da câmara escolhera-o
para chefiar o comité da rainha.
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E eu estava prestes a interrogá-lo
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sobre drogas e tentativa
de homicídio nas suas docas.
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- Sr. Ludwig?
- Sim?
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O tenente Drebin para o ver.
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Mande entrar.
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- Tenente.
- lgualmente.
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Muito prazer. Cubano?
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Não, holandês-irlandês.
O meu pai era galês.
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Sente-se.
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- Que escritório magnífico.
- Obrigado, tenente.
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Juntei a maioria destes objectos
ao longo de muitos anos:
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o meu Gainsborough, os vasos Ming.
Valiosíssimos!
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São objectos que sinto
que reflectem a minha personalidade,
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como o peixe lutador japonês.