:38:02
...rir.
:38:05
Okay, okay, claro.
Eu admito.
:38:08
Fiquei furioso quando me mostraste
aquelas fotografias da Jessica.
:38:11
Por isso corri logo para o clube Tintas e Pintas.
:38:15
Mas ela não estava no camarim.
Por isso escrevi-lhe uma carta de amor.
:38:19
Espera um minuto.
Espera um minuto.
:38:21
Estás a dizer-me que num ataque de ciúmes,
escreveste uma carta de amor á tua mulher?
:38:25
Isso mesmo. Eu reparei que ela era só uma vitima
inocente das circunstâncias.
:38:30
Eu suponho que usas-te a velha técnica
do baton no espelho, huh?
:38:33
Baton, sim.
Espelho, não.
:38:35
Encontrei, uma folha de papel limpinha.
"Querida Jessica,
:38:39
"Como te amo eu?"
"Deixa-me contar-te as maneiras"
:38:44
"Um, um milhar. Dois, um milhar.
Três, um milhar...
:38:47
- Quatro, um milhar. Cinco..."
- Por que não deixaste lá a carta?
:38:50
Claro, que um poema com este poder
e sensibilidade... ahhh!
:38:55
Tem de ser lido pessoalmente.
:38:57
Por isso fui para casa esperar por ela.
:38:59
Mas os Fuinhas estavam lá
á minha espera. Por... por isso fugi.
:39:02
Então por que viste ter comigo?
Fui eu o tipo que tirou as fotografias da tua mulher.
:39:07
Yeah. E também o tipo que
ajudou todos estes desenhos.
:39:10
Todos sabem, que quando há um desenho em sarilhos
só há um sítio para ir:
:39:15
- Valiant and Valiant.
- Isso era dantes.
:39:18
Sai dessa cadeira!
:39:23
- É a cadeira do meu irmão.
- Yeah, onde está o teu irmão, afinal?
:39:27
Tem um ar sensivel...
e sóbrio.
:39:30
Já chega.
Vou chamar a policia.
:39:33
Força,
Chama a policia.
:39:35
Venho aqui em busca de ajuda e tu que fazes?
:39:38
Entregas-me. Não, não.
Não te sintas culpado por minha causa.
:39:41
Adeus, e obrigado por nada.
:39:46
Isso é o armário.
Estúpido.