:12:01
O pai, Bill Baterman,
estava tão desgostoso
:12:05
que o enterrou lá em cima
:12:07
antes de ter oportunidade
de descobrir a verdade.
:12:13
Já mordi o isco, Jud.
:12:17
Qual é a verdade?
:12:19
É que, por vezes, a morte é melhor.
:12:23
A pessoa que se põe lá em cima
não é a mesma que regressa.
:12:27
Pode parecer a mesma,
mas não é essa pessoa.
:12:31
Porque o que existe no solo para lá
do cemitério dos animais...
:12:37
não é de todo humano.
:12:42
Passados quatro ou cinco dias
do funeral do Timmy,
:12:46
a Margie Washburn viu o Timmy
:12:48
a caminhar
para os estábulos do Yorkie.
:12:52
Com o passar do tempo, muitos viram
o Timmy, para trás e para a frente.
:12:59
Mas foi a Margie
que veio falar com os homens
:13:02
e disse que aquilo tinha de acabar!
:13:05
Sabia que era uma monstruosidade.
:13:10
Os homens reuniram-se e conversaram.
:13:13
Fomos a casa dos Baterman
para resolver o assunto.
:13:18
Duma maneira ou doutra.
:13:20
Ele tem de arder!
:13:22
Estás a dar cabo da casa!
Pára! Pára, Timmy!
:13:27
- Vamos incendiar a casa.
- Sai daqui!
:13:30
Sai enquanto podes, Bill!
:13:33
- Tragam as latas!
- Esperem um pouco, malta.
:13:36
É um monstro, Bill!
:13:40
Deixem-nos em paz! É meu filho!
:13:43
- Anda, Timmy, vamos embora!
- Adoro a morte. Odeio viver.
:13:48
Vamos, filho!
:13:53
Adoro a morte. Odeio viver.
:13:55
Louis, a morte pode ser melhor.
Os índios sabiam disso.