:39:00
A tremedeira da mão, o abanar
da cabeça, discurso rápido.
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Não poderiam degradar-se ao ponto
de petrificar a pessoa?
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Não sei. Talvez.
:39:14
- Acha que o L-dopa ajudava?
- Dr. Sayer, correcto?
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Eu sou um químico o sr. um médico.
Os estragos ficam por sua conta.
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Freud acreditava em milagres,
receitava cocaína como doces.
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Todos acreditávamos na cortisona,
os pacientes ficaram psicóticos.
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- Agora é o L-dopa.
- Acho que é cedo para dizer isso.
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Com todo o devido respeito, acho
que é muito cedo para dizer isso.
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Deixe os químicos fazer
os estragos, doutor.
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Mas eu...
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Leu este caso? "Droga ajuda doente
com tremuras a comer gelatina."
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Li-os todos. Com respeito.
Todos sofriam de Parkinson leve.
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Os seus "Parkies", se é o que são,
não se mexem há décadas.
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Talvez devesse olhar outra vez.
:40:30
Sabe que não devia
dar tamanho salto.
:40:34
Quer uma relação,
isso não implica que exista uma.
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No que eu acredito, o que eu sei,
é que eles estão vivos por dentro.
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Como sabe isso?
Porque eles apanham bolas?
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Eu sei isso.
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- Quantos acha que vou deixar?
- Todos.
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Alguns... Um.