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o homem que vira ao volante
da camioneta verde." Mentira,
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reconheci-o sim e disse-lhes.
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Veja sem pressa.
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Tenho a certeza.
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E o relatório do Xerife.
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É muito estranho.
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Vê a assinatura reconhecida
por um notário?
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Não é a minha.
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E não esteve nenhum presente
ao interrogatório.
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Para um antigo agente do FBI, como eu,
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isto tudo é difícil de engolir.
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Beverly, fala do Carousel Club
a Mr. Garrison.
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Costumava ir lá ver o Jack
e uma amiga bailarina.
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Aquilo era cá uma animação!
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Toda a gente lá ia,
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homens de negócios, políticos de Austin,
amigos do LBJ...
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Dallas então era uma cidade morta;
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mordia-se palitos, jogava-se dominós,
saía-se com polícias.
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Mas o clube era animado,
estava sempre cheio de chuis.
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O Jack gostava da companhia
mas ele é que punha os bêbedos na rua.
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Tinha um mau génio...
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Na época, toda a gente sabia
que ele era da mafia.
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Os próprios polícias eram vendidos,
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sacavam-nos toda a massa que tínhamos.
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Fale-me do Lee.
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Um dia,
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o Jack apresentou-me dois tipos.
"O meu amigo, Lee Oswald... "
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Não me lembro do nome do outro,
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só que tinha um ar estranho,
com sobrancelhas esquisitas.
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E que era igualzinho a um bútio.
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O Lee não me disse nada;
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não era bonito,
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não parecia ter dinheiro
e estava maldisposto.
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Por isso, não lhe dei atenção.
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Posso esquecer nomes,
mas nunca esqueço uma cara.
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Tempos depois, vi-o na televisão.