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Resta então uma.
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Uma só bala teve de provocar
sete ferimentos em Kennedy e Connally.
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Mas em vez de admitir haver conspiração
e investigar mais,
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a Comissão Warren adoptou a teoria
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apresentada por um advogado ambicioso,
Arlen Spector,
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uma das mentiras mais grosseiras
que este povo já teve de engolir.
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A teoria da "bala mágica".
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A bala mágica
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entra no Presidente pelas costas
num ângulo de 17º,
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dirige-se para cima e sai pela frente
do pescoço de Kennedy,
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ferida nº2,
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espera 1,6 segundos,
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se calhar parada no ar,
depois vira à direita, esquerda,
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outra vez à direita, esquerda,
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penetrando em Connally pela axila direita;
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ferida nº3.
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A seguir, a bala toma um ângulo de 27º,
estilhaça uma costela
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e sai-lhe pelo lado direito do peito;
ferida nº4.
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A bala vira à direita e entra de novo
em Connally pelo pulso direito.
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Ferida nº5.
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Estilhaçando o rádio.
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A bala sai do pulso de Connally, ferida nº6,
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vira 180º e enterra-se
na coxa direita de Connally,
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ferida nº7, de onde mais tarde sai,
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sendo encontrada quase intacta,
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numa maca, num corredor
do Hospital de Parkland.
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Uma bala e pêras...
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Qualquer soldado lhes dirá
que nunca na história
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deve ter existido bala tão ridícula.
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O governo diz poder prová-lo pela física,
num laboratório nuclear.
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Claro que pode!
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A física teórica até prova
que um elefante se pode pendurar,
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pela cauda, a uma flor.
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Mas usem os olhos e o senso comum.
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Peritos em balística do Exército
dispararam balas de comparação: