Bullets Over Broadway
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:59:00
- Então, por que perguntas?
- A verdade é que me fascina.

:59:05
- Tratei da saúde a uns tantos.
- Porquê?

:59:09
Sei lá porquê. Aldrabaram o Sr. V.,
não pagaram uma dívida...

:59:12
Nunca arrumei gajo nenhum
que não merecesse.

:59:20
Qual é a sensação de...
:59:24
- De matar um homem.
- Não é má.

:59:28
- Não é má?
- Não.

:59:30
- Mesmo da primeira vez?
- A primeira vez?

:59:33
A primeira foi na prisão,
:59:34
o sacana falou de mais e espetei-lhe
um picador de gelo nas costas.

:59:38
- Um picado de gelo?
- Sim, tive de o espetar 40 vezes.

:59:42
Uma porcaria, esquece.
:59:46
1 de Outubro.
A Helen deu uma festa.

:59:49
Foi como entrar num sonho.
:59:51
Convidou Maxwell Anderson, George
Kaufman, Gertrude Lawrence...

:59:55
Apresento-te o autor da peça,
David Shayne.

:59:59
Toda a gente diz por aí que
fizeste uma grande descoberta.

1:00:02
A Helen exagera,
e o senhor é muito amável...

1:00:04
Não sou nada,
como ela poderá dizer.

1:00:07
Mas li a sua peça
e achei-a maravilhosa.

1:00:09
A mais recente,
não a versão-eu nuco.

1:00:12
Tenho a língua de fora
para a poder levar a Londres.

1:00:16
Olha-me a cara dele, Helen.
1:00:18
Se vai ser o menino bonito da
Broadway, porque não do West End?

1:00:22
- Ainda bem que gostaste...
- Um espanto.

1:00:25
E é verdade o que ouvi sobre
a última ideia da Helen?

1:00:28
É, ele vai escrever uma peça
de propósito para ela.

1:00:31
É uma ideia que ela tem há anos.
1:00:33
Fará de mãe de Jesus.
Tudo muito Édipo.

1:00:36
Ele ama-a, quer matar o pai...
Estás a ver as complicações.

1:00:40
E encomendámos ao ir a Gershwin
1:00:42
uma versão musical
do ''Corcunda de Notre-Dame'',

1:00:46
chamada ''Quasimodo Jones''.
1:00:48
A Helen parece tão vibrante.
1:00:51
- Até a pele está mais esticada.
- São as glândulas a funcionar...


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