:49:02
- Uma embolia numa piscina.
- Que morte vergonhosa.
:49:06
- O que não é nada a comparar com a morte do meu primo Walter.
- Como morreu ele?
:49:09
- Partiu o pescoço.
- E isso é vergonha ?
:49:12
A tentar chupar a própria pila.
:49:14
- Cala-te com isso meu.
- Juro.
:49:17
- Pára.
- Juro pela Bíblia.
:49:18
- Ó meu Deus !
- Vá lá, nunca experimentaste chupar a tua?
:49:23
- Não.
- Pois, tu já te curvas que chegue.
:49:26
- Só por não ter tentado chupar a minha pila ?
- Não. Porque não assumes.
:49:29
Será perverso uma pessoa
querer conhecer-se melhor a si própria ?
:49:32
Tu não és diferente dos outros.
Também és curioso. Tens de experimentar
:49:36
- Quem o encontrou ?
- O meu primo ? Foi a mãe.
:49:38
Foi uma complicação. Ele em cima da cama,
de pernas por cima dos ombros.
:49:42
A mãe passou-se.
:49:46
- Loucura, não é? De pila na boca ?
- Sim.
:49:50
Os tomates por cima dos lábios.
:49:51
- Possa, mas conseguiu.
- Sim, mas pensa no preço que pagou.
:49:59
- Eu nunca cheguei lá.
- Chegar onde ?
:50:01
- Já sabes.
- A tua pila ?
:50:04
Sim. Já sabes como é.
Todos os jovens são curiosos e experimentam.
:50:08
Eu nunca experimentei.
:50:12
Foda-se, que és perverso.
:50:32
- Eu sei que foi má ideia fechar novamente a loja.
- Ouve-me...
:50:35
Não tenho culpa.
No telhado, dava para ver, se alguém queria entrar.
:50:39
Não há lá ninguém.
É sábado. 4 da tarde.
:50:41
Quantas pessoas vão a uma loja,
a um sábado, as 4 ?
:50:44
Queremos entrar !