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- E não estás?
- Que injustiça, Jack.
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Tu não sabes como me sinto.
Nem sequer me conheces.
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Sei que queres dinheiro que não ganhaste.
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Ganhei sim.
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Passei a vida toda a ganhá-Io.
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Também tenho uma medalha, uma carta de
despedimento e um "sentimos pela sua mão".
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- Tens de me deixar sair.
- Não.
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- Isso não me serve.
- Queres que te ajude?
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Tenho de falar com esta gente na cara.
Eles acham que tu não vales nada.
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Eles não acham isso.
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Tu queres o dinheiro, eu não quero que morra
mais ninguém. Deixa-me sair.
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Só eu. Isso não é contra as regras.
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Está bem, mas quero que voltes bem rápido.
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Está bem.
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Jack, nada de truques.
Sabes que estou mesmo em cima de ti.
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Não te armes em esperto.
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- Então quer dizer que agora há um plano?
- Talvez.
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- É?
- Ele vai-me deixar sair.
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- O quê?
- Continua a dar voltas.
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- Fiquem todos onde estão. Eu volto já.
- Acha boa ideia?
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Vai-nos deixar aqui?
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- Eu deixava.
- Não se preocupem. Eu não vou longe.
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Ouve. Não te esqueças de nós.
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Os helicópteros foram-se,
vamos tirar os passageiros.
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- Ele está à espera disso.
- Como é possível?
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Não sei, mas sei que está.
Ele está sempre um passo à nossa frente.
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- Se descarregarmos, ele mata-os.
- Onde é que isso nos deixa?
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Tenho de tentar desactivar a bomba.
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Depois de uma incrível viagem na
autoestrada e nas ruas de LA,