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E estava.
Pensei que tinha um parceiro
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que não desatinava quando
as coisas não correm como ele quer.
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- Como assim?
- O meu pai precisava duma concorrente.
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- Que querias que fizesse?
- Talvez mostrar alguma firmeza.
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Firmeza? E tu, o que fizeste?
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Quando me fui embora, tentaste
por acaso reparar o mal?
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Foste a correr chorar no ombro
do Menino Maravilha.
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Menino Maravilha?
Olha que sou muito homem, dona.
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E agora estás aqui,
a dar cabo do concurso do meu pai.
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Estás a falar das nossas
coisas em público.
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Já que começaste,
porque não contas mesmo tudo?
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Íamos passar o fim-de-semana juntos,
longe da família e da escola,
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e ela recusa porque
o papá mandou.
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A rapariga que devia estar aqui
sentada morreu numa piscina.
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Quando tentei explicar isto,
ele portou-se tão mal
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que embora me partisse o coração,
acabei com ele.
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Chorei todo o dia,
e ele, o que faz?
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Continua nas calmas. Anda por aqui.
A curtir no centro comercial.
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E tu vens aqui para te leiloarem,
diante dum público ao vivo.
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Vou ter direito
a fazer mais perguntas?
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Não!
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Devo dizer uma coisa.
Conheço-vos bastante bem.
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O n° 1 andou a carpir-se e a tentar
perceber como te ia reconquistar.
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Quando surgiu esta oportunidade pública,
pôs-se ao assunto,
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arriscou a vida
e veio cá ver no que dava.
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'Tou farto desta cena.
Vocês são marados um pelo outro.
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Esqueçam o que aconteceu
e façam o que devem.
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Acho que o público até
concorda comigo.
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Pede-lhe, palerma.
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Menina Concorrente,
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o pretendente n° 1 ama-te,
sempre te amou e amar-te-á sempre.
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Só quer perguntar uma coisa.