Othello
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:50:01
...é a jóia suprema de sua alma.
:50:04
Quem rouba minha bolsa rouba lixo.
:50:07
É só uma coisa, um nada.
Foi minha, é dele...

:50:10
...e já foi escrava de milhares.
:50:12
Mas quem me surrupia
o meu bom nome...

:50:15
...rouba algo que não o enriquece...
:50:18
...e de fato me empobrece.
:50:22
Pelos céus, saberei o que pensas.
:50:26
Não podeis, ainda que
tirásseis meu coração...

:50:28
...e não sabereis enquanto
ele estiver comigo.

:50:32
Cuidado, meu senhor, com o ciúme!
:50:35
É um monstro de olhos verdes
que zomba da carne que devora.

:50:40
Por quê?
:50:44
Por que dizes isso?
:50:47
Achas que devotaria
minha vida ao ciúme...

:50:51
...seguindo até as mudanças
da lua com novas suspeitas? Não!

:50:56
Estar uma vez em dúvida
é de uma vez ter certeza.

:51:00
Mas não deixarei que meus
poucos méritos me levem...

:51:02
...a temer ou cismar de que ela se
revolte, pois tem olhos e me escolheu.

:51:07
Não, lago...
:51:09
...quero ver antes de suspeitar.
Quando eu suspeitar, prove.

:51:13
Trazida a prova,
não haverá senão isto:

:51:15
que acabem logo o amor e o ciúme.
:51:18
Fico feliz, pois agora posso...
:51:20
...demonstrar com mais franqueza
o amor e a dedicação que me inspirais.

:51:23
Portanto, pelos meus votos,
recebei-os de mim.

:51:28
Ainda não falo de provas.
:51:36
Vigiai vossa esposa.
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Observai-a bem com Cassio.
:51:44
Vigiai.
:51:47
Conheço bem o caráter de nosso país.
:51:49
Em Veneza, elas permitem
que o céu veja os deboches...

:51:52
...que não mostram para seus maridos.
:51:54
A consciência não lhes
dita que deixem de fazer...

:51:57
...mas que não se deixem descobrir.

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