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um processo que não o devia ter,
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e é por esse motivo
que desprezamos a verdade,
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mesmo que se eleve perante nós,
orgulhosa como uma montanha?
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A verdade,
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na verdade, foi escorraçada
deste processo como um escravo,
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açoitada de tribunal em tribunal,
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desgraçada e indigente,
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e não por qualquer sagaz
expediente jurídico
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utilizado pela acusação.
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Mas sim pelo longo
e poderoso braço do executivo.
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Não estamos perante um mero caso
de propriedade, meus senhores.
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É o processo mais importante
que alguma vez aqui foi julgado.
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O cerne da questão é, na realidade,
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a própria natureza do homem.
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Isto são...
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... transcrições de correspondência
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trocada entre o Sr. Secretário
de Estado, John Forsyth,
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e a Rainha de Espanha,
Sua Majestade Isabel II.
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Peço-vos que aceiteis
lê-las atentamente,
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no decurso da vossa ponderação.
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Obrigado.
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Só as menciono agora
para salientar uma curiosa expressão
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que é muito repetida.
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A Rainha faz várias alusões aos
nossos "incompetentes tribunais".
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O que preferiria ela?
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Um tribunal que indeferisse
a pretensão dos africanos?
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Não me parece.
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E nisto se baseia o meu raciocínio:
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o que Sua Majestade quer
é um tribunal
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que aja como os seus tribunais,
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os tribunais com que esta
criança de 11 anos brinca,