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Culpa o morcego.
Somos bodes expiatórios.
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Que estás para aí a sussurrar?
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Anastasia, senhor.
Quem me dera poder acabar o serviço.
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Dava-lhe um... E um...
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E depois um...
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E dava-lhe um pontapé.
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Tenho outras coisas em mente.
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Algo mais atraente.
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Algo mesmo cruel.
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- Vamos a pé até Paris?
- Apanhamos um barco na Alemanha.
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- Entäo vamos a pé até à Alemanha?
- Näo, Sua Graça, de autocarro.
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Autocarro.
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Essa é boa.
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Sophie, minha querida!
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Vlady vem aí!
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- Quem é a Sophie?
- Quem é a Sophie? Ela é uma ternura.
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Uma chávena de chocolate quente
após uma caminhada pela neve.
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Vlad, pára de falar nela.
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Ela é um pastel decadente
recheado de natas e risadas.
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- É uma pessoa ou um pastel-de-nata?
- É a prima da lmperatriz.
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Mas pensei que íamos ver a lmperatriz.
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Porque vamos ver a prima dela?
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Dimitri?
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Ninguém se aproxima da lmperatriz
sem primeiro convencer Sophie.
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Näo. Eu näo. Näo.
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Ninguém me disse que tinha de
provar que era a Grä-Duquesa.
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- Olhe...
- Aparecer e de bom aspecto, sim.
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- Mas mentir?
- Näo sabe se é mentira. E se for verdade?
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É só mais uma paragem até você
descobrir quem realmente é.
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Pensei que ia até ao fim.
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Olhe para mim, Dimitri.
Näo sou bem uma grä-duquesa.