:51:02
Näo tenho quaisquer sentimentos.
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Mestre?
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Vejo claramente o que devo fazer, Bartok.
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Tenho de a matar pessoalmente.
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- Como, fisicamente?
- É como diz o ditado.
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Se se quiser algo bem feito...
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Mas isso significa ir à superfície.
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Exactamente.
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Tenho tantas e täo boas memórias de Paris.
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E matar o último dos Romanovs
com as minhas mäos será delicioso.
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- Está na hora de ir.
- Mas você está morto. Está a desfazer-se.
:51:44
Como espera chegar a Paris inteiro?
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Pensei apanharmos o comboio.
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Ah, sim. Lembro-me täo bem.
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O tio Yashin era moscovita.
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O tio Boris era de Odessa.
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- E todas as Primaveras...
- Fazíamos piqueniques ao domingo.
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Näo tens nada melhor para fazer?
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Querida, ponha-se daqui para fora. Pois.
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Adeus.
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Já chega. Já chega.
:52:28
Peço imensa desculpa.
Pensei que ela era a verdadeira.
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Bem, ela era real. Isto é, humana,
claro, mas näo a nossa verdadeira.
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Mas näo nos enganam da próxima.
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Näo, vou pensar em perguntas
mesmo difíceis.
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Näo.
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O meu coraçäo näo aguenta mais.
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Näo falo com mais raparigas que
digam ser Anastasia.
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- De onde é o tio Boris?
- E se Sophie não me reconhecer?
:52:59
Ela reconhece.
Tu és Anastasia.