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Já te digo o que se passa!
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- Vou matar toda a gente!
- Venho negociar. Quero ajudar-te.
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Ajudar-me como, filho-da-mãe?
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Vai-te lixar!
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Vai à merda, idiota!
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Quero que me digas
o que precisas.
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Vou dizer-te o que preciso!
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Preciso que me descubras aquele
monte de merda
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que fugiu com a minha mulher...
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... para eu lhe cortar os tomates!
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- Não posso fazer isso.
- Não podes?
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Então porque estou a perder
o meu tempo contigo?
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Pedaço de merda! ldiota!
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Esses palavrões são necessários?
Não gosto dessa linguagem!
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Não, não são. Mas gosto de os usar
para criar ambiente...
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Sou o agente McCall.
Não estou armado.
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Quero assegurar-me de que todos
saem daqui em segurança.
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Pára aí! Fecha os olhos.
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Diz-me o que vês.
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Um criminoso por trás do balcão
com uma espingarda
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e uma pistola de 9 mm.
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Uma refém no chão, em frente aos
cereais, com um vestido vermelho.
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Outro refém à sua direita,
de jeans e camisa aos quadrados.
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Um refém, de camisa verde, calças
brancas, junto aos doces.
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Uma mulher atrás de mim
que esconde uma arma na blusa
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tentando fazer-se passar
por refém.
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E papel higiénico a preço especial:
4 rolos por 1 dólar e 29 cêntimos.
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E muito papel higiénico!
Acertei?
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- Muito bem! Es observador.
- Gostaste?
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lmpressionante!
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- Como estás, Mike? Estás bem?
- Que te parece?
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Quero que faças uma coisa
por mim...
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Aquele filho-da-mãe do Roper
tem uma namorada...
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E jornalista.