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Sr. Taylor, eu não sei...
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...Já pode me começar
a tratar por Steven!
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Estamos apaixonados.
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Só isso?
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Só isso?
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Rouba a coroa
da alma de um homem...
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...e a sua única desculpa
é um cliché saído de um postal?
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Nem que seja verdade...
Não chega!
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Sendo o quê verdade?
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Ela o ama.
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Você, amigo...
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...está no ramo.
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O que diz?
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Que não conheceu
a minha mulher por acaso.
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Que não estudou em Berkeley.
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Que aprendeu a pintar ao cumprir
uma pena de 3 a 6 anos...
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...por ter aliviado das economias
uma viúva de São Francisco.
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A 2ª condenacão...
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...ou muito me engano.
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O seu nome é Winston
Lagrange, o qual me agrada.
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Filho de uns hippies
da Califórnia.
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Sob custódia aos 10 anos.
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Foi carteirista
e vigarista profissional.
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Percebeu que sabia
lidar com mulheres.
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Deve ter a ver com
a mãe que já esqueceu.
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Uma vida feita de
esquematizados deprimentes...
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...até agora.
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Onde descobriu isso?
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Compra-se tudo.
A graça está em que...
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...você até
nem é mau a pintar.
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Foi a reabilitacão.
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É um golpe e a Emily, o prémio.
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Mas está a ser ambicioso demais.
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Ela me ama.
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Ao David, uma invenção.
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Mas você cometeu
um erro fundamental.
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Pense bem.
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O amor tudo pode.
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A Emily divorcia-se
e casa consigo.
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Ao conhecê-lo, os advogados
vão exigir um acordo pré-nupcial.